Dando continuidade ao trabalho sobre a casa mental e os pensamentos que nela habitam, a Turma da Colaboração participou, no mês de março, de uma atividade conduzida pela professora Jordanna. Durante a experiência, os alunos foram apresentados ao pensamento negativo Faisquinha.

No início da atividade, as crianças foram incentivadas a refletir sobre situações que despertam a irritabilidade e compartilharam diferentes exemplos, como quando alguém pega algo que estão usando, quando precisam interromper uma brincadeira para realizar tarefas, quando os colegas furam a fila ou quando os irmãos os imitam para fazer gracinha. A cada relato, a professora acrescentava um ingrediente a um recipiente disposto à frente dos alunos, até que a mistura entrou em erupção, simulando o movimento de um vulcão. Então, a professora explicou que, por trás da irritabilidade gerada nessas situações, estava um pensamento mandão: o Faisquinha, e que esse pensamento leva as pessoas a "explodirem", de maneira semelhante ao que aconteceu na experiência do vulcão.

Na sequência, foram apresentados alguns dos efeitos negativos desse pensamento, destacando que, quando o pensamento Faisquinha atua, podemos dizer e fazer coisas sem pensar, o que pode acabar machucando as pessoas ao nosso redor. Assim, a atividade também levou à reflexão sobre convivência: quem gostaria de estar ao lado de um vulcão prestes a entrar em erupção? Ou, então, agir como um vulcão, afastando as pessoas que estão por perto?

Além disso, os alunos foram estimulados a pensar em formas de conter o pensamento Faisquinha quando ele surge. Entre as estratégias sugeridas, destacaram-se respirar fundo, contar até 10, beber água, se afastar da situação e buscar a ajuda de um adulto. A experiência permitiu que as crianças compreendessem, de maneira lúdica e reflexiva, a importância de reconhecer e lidar com os pensamentos negativos da irritabilidade e da impulsividade.