Infantil 2 aprende sobre as diferenças com a natureza
Para trabalhar o conceito logosófico de Amizade, as professoras Jordanna Sopranzetti Araujo e Priscila Santos Ruas, do Infantil 2, decidiram realizar um projeto literário do livro “Juju e a Árvore da Amizade”, de Fabio Quinteiro. Em uma das passagens do livro, a personagem conta que existem plantinhas diferentes na natureza. Da mesma forma que existem muitos amigos diferentes, cada um com suas características próprias.
Para trabalhar essa analogia de forma mais prática com as crianças, as professoras levaram para a sala diferentes plantinhas para observação. Em rodinha, cada aluno teve sua vez para observar as plantas e suas diferenças, destacando o que mais chamava atenção. Algumas, como os cactos, tinham espinhos, outras tinham folhas e algumas delas não tinham flores nem espinhos, apenas folhas com texturas diferentes.
Em sequência, a professora passou a apresentar a eles fotos de seus colegas de turma. Perguntava a eles se todos ali eram iguais e depois apresentava alguns exemplos de suas diferenças físicas, como os alunos que têm olhos claros e os alunos de olhos escuros. Depois que as crianças compreenderam a dinâmica, a professora Jordanna começou a destacar as diferenças em suas virtudes: alguns alunos são mais alegres, outros são mais colaboradores.
A docente explicou à Turma da Amizade que é possível aprender muito com as diferenças dos amigos e que está tudo bem eles não serem iguais, pois isso é uma grande oportunidade!
“O importante é que devem sempre respeitar o amigo, independente de como ele é!”, destacou a professora.
Essa atividade foi uma bela oportunidade para passar o ensinamento de fazer o bem conscientemente aos alunos. Além de oferecer uma ilustração clara e precisa sobre os conceitos logosóficos.
Esses ideais refletiram também no dia a dia em casa, como relatado pela Mariana Almeida, mãe de uma aluna da turma:
“Estávamos em casa lendo um livrinho sobre as emoções e, quando passamos pela imagem do personagem feliz, perguntei a Olívia se ela conhecia alguém alegre, e ela respondeu ‘A Malu!’. Depois, contando para a professora, ela me relatou que no dia da atividade tinha destacado uma virtude de cada amigo da turma, e que se referiu a Malu como alegre. Percebi que a Olívia estava se recordando dessa rodinha, trazendo elementos do que tinha aprendido sobre as diferenças.”